10/07/2014
COPA DAS COPAS
Como já havia antecipado a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Copa deve movimentar R$ 863 milhões em receita nas lojas brasileiras, com destaque para as de artigos de uso pessoal e doméstico. Esse volume é maior que o das Copas de 2006 e 2010, e o resultado poderia ser melhor não fosse o encarecimento do crédito.
Ainda que as vendas pudessem atingir números ainda mais expressivos, uma coisa é inegável: a circulação de pessoas nas lojas varia muito em dias ou em véspera de jogos em comparação aos dias normais.
Como explica a diretora geral da Virtual Gate, Heloísa Cranchi, “o fluxo em lojas de artigos esportivos em junho deste ano registrou crescimento de 42% em relação ao mês anterior e de 18% em relação ao mesmo mês de 2013”. Ela ressalta ainda que o varejista deve aproveitar a oportunidade para conquistar esse consumidor que visita sua loja em virtude da Copa, tornando-o fiel também após o término do evento de futebol, o que é possível estudando seu comportamento no ponto de venda, investindo em campanhas de marketing direcionadas ao perfil do público da loja e fazendo-se lembrar, seja por e-mails marketing, SMS com avisos de promoções ou até mesmo pelo contato pessoal e atendimento diferenciados.
De acordo com o levantamento realizado pela Virtual Gate, o grande destaque para o varejo durante a Copa foi após a segunda partida da seleção brasileira (17/06/2014) quando houve um crescimento de fluxo de clientes nas lojas.
Dois pesos, duas medidas
Como a Copa é um evento isolado e pontual, a análise da Virtual Gate apresenta o comportamento do varejo de todo o primeiro semestre, o que permite um estudo mais abrangente do cenário econômico do País e que reflete diretamente no consumo de sua população.
Assim, a análise indica que fluxo de pessoas no varejo geral, que já registra recuo médio de 13% no comparativo de janeiro a maio de 2013 versus 2014, apresenta ainda 5% de redução no mês de junho do ano atual em relação ao anterior.
A base mensal de fluxo de pessoas demonstra recuperação nos últimos dois meses de 2014, entretanto ainda não alcançando a quantidade registrada em 2013.
Quando verificamos os pontos de vendas por segmento, verificamos que a redução do 1ª semestre de 2014 afeta principalmente as lojas de Vestuário com recuo médio de 16% em relação ao mesmo período de 2013, seguido por redução 5% no segmento de lojas de Material de Construção e 3% em Tecnologia e Comunicação.
Notícia postada pelo site Esporte Nordeste
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